Engraçado: ontem, tantas
coisas, me vieram à mente, com a vitória do Santa Cruz e o seu retorno para a Série
“B”, após cinco longas e sofridas temporadas. Primeiro, o fato de acreditar que
o céu, ficou em festa: meu Avô Zezú, meu Pai Gilvandro, minha Mãe Célia, todos
torcedores ferrenhos, do “Santinha”, deveriam estar numa alegria só. Segundo,
em ver durante todo esse tempo, o empenho dessa torcida que, pacientemente,
sofria, jogo a jogo, humilhação à humilhação, mas, estava lá, sem arredar o pé
do estádio, um minuto sequer. Em, ontem, ver no olhar de cada um deles, a
esperança de subir pra 2ª divisão e se aproximar pra “elite” do futebol
brasileiro, que é a 1ª divisão e que, ao final do jogo, como um vulcão,
explodisse de felicidade, de um grito guardado durante tanto tempo, de uma fé
inabalável, de uma certeza infinda: eles estavam na 2ª divisão, merecidamente...
caminhando para a 1ª. Nos olhos do treinador Vica, nos dos jogadores, nos meus
e, até nos olhos de alguns repórteres, eu lia uma só palavra: EMOÇÃO. Então,
aproveitem tricolores e curtam, mas curtam muito, esse momento, pois eu, um sofrido
torcedor do Náutico, não tenho outra alternativa, senão curtir junto, com vocês.
Viva o Santa Cruz, viva o futebol de Pernambuco.
O Blog "CRÔNICAS", é o novo substituto, do "ENCRENKEIRO", também criado e administrado, por mim. Mudado o título, muito pouco se muda no conteúdo. Apenas o formato e um tema ou outro, que será bem mais, diversificado. Espero que gostem, curtam e sigam, este novo conceito de se fazer Blog. Muito obrigado! Gilson Sobral
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
DIA DE FINADOS - A SAUDADE É GRANDE
Hoje é 2 de novembro, “Dia de Finados”.
Dia que escolhemos para reverenciarmos nossos entes queridos, que nos deixaram,
não estão mais no nosso plano etéreo. Criamos um simbolismo, onde os “visitamos”,
em suas últimas moradas, levamos flores e velas, limpamos os seus mausoléus,
acreditando que tudo isso, lhes dará mais conforto, mais alegria. Lembro que,
quando criança, eu ia, acompanhado dos meus pais ou de outros parentes, cumprir
essas tais “visitas”. Aquilo para mim, era como se estivéssemos indo, pra uma
festa, tamanha era a minha alegria que, com a inocência de criança, encontrava
tanta gente, entre visitantes e vendedores de pipocas e churrasquinhos, que
lotava aqueles locais. Eu, que à época, não entendia ao certo, o significado de
tudo aquilo, curtia como se estivesse
indo a um parque de diversões. Hoje, entendo tudo.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
FREVO DE BLOCO - O LADO POÉTICO DO CARNAVAL
Como todo
bom pernambucano, não poderia esquecer este dia 1º de novembro, no qual
comemoramos o “DIA DO FREVO DE BLOCO”. O frevo de bloco é um frevo executado por orquestra de pau e
cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins,
violinos, além de instrumento de sopro e percussão). É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha de bloco".
O frevo de
bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas “blocos
carnavalescos mistos”. Seu aparecimento no carnaval de Pernambuco faz alusão a
um dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação da mulher,
principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras
décadas do século XX.
Há uma
tendência atualmente de se adotar a denominação “blocos carnavalescos líricos”,
que foi inscrita pela primeira vez no flabelo do bloco Cordas e Retalhos, fundado em
1998. Segundo Leonardo Dantas, no frevo de bloco está “a melhor parte da poesia
do carnaval pernambucano” (1998:32).
Entre os
compositores de frevo de bloco mais importantes estão os irmãos Raul Moraes
(1891-1937) e Edgard Moraes (1904-1973), João Santiago (1928-1985), Luiz
Faustino (1916-1984), Romero Amorim (1937-), Bráulio de Castro (1942-), Fátima
de Castro, Cláudio Almeida (1950-) e Getúlio Cavalcanti (1942-)
O frevo de
bloco hoje, tomou o gosto também, das crianças, que, levadas pelos pais,
invadem a Rua do Bom Jesus, nos dias de carnaval e, muitas, cresceram nesse
clima, tomando verdadeiras paixões, por esse ritmo tão contagiante e suas
letras de saudades.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
HALLOWEEN: NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA!
Desde muito tempo, o “Dia das Bruxas”,
é comemorado, nos Estados Unidos. É o tão conhecido “HALLOWEEN”, uma
brincadeira realizada por crianças, que, fantasiadas de simpáticos
“monstrinhos”, saem pelas casas, em buscas de doces e travessuras. Há algum
tempo que essa brincadeira chegou ao Brasil e, todo dia 30 de outubro, diverte
crianças, adolescentes e até mesmo, adultos, exatamente, como nos EUA. O
“Halloween” ou o “Dia das Bruxas”, é uma das comemorações mais importantes, do
calendário norte americano. Portanto, não se espantem se, ao acordarem,
encontrarem algumas vassouras estacionadas, em suas portas.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
MINHA CASA, MEU PESADELO
Pobres coitados que se inscrevem no projeto “MINHA CASA, MINHA VIDA”,
do governo federal, que deveria mudar seu nome, para, “MINHA CASA, MEU
PESADELO”, tamanhas são as dificuldades , que eles enfrentam para conseguirem
as suas tão sonhadas, casas próprias. Ainda hoje, vendo o noticiário na TV, foi
comentado que, numa cidadezinha, de um estado qualquer do país (a qual não
merece, sequer, ter seu nome divulgado), dois parentes de um vereador local,
foram sorteados, no projeto, enquanto, pessoas muito mais necessitadas, estão,
há quase dois anos, inscritas. Essa é uma prática no Brasil, muito mais comum,
do que se tem notícia. Muita gente em boas condições, como, empresários e
fazendeiros, já adquiriram casas, através do projeto. Isso é vergonhoso para um
país, que tem um governo que se auto intitula, de popular. Realmente, a ‘vista
grossa’, desse governo que está aí é alguma coisa de absurda. É o povo sendo
cada vez mais, ‘pisoteado’, por cada governo que entra, não importa de que partido
seja. A verdade é que existe uma máxima, que diz: “O POVO UNIDO, JAMAIS SERÁ
VENCIDO”. É bom se pensar muito nisso, antes que seja tarde!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
RECIFE SAI NA FRENTE E PÕE PASSAGEIROS PRA LER
O Aeroporto
Internacional dos Guararapes, no Recife vai
deixar livros nesta terça-feira (29) para os passageiros que embarcarem no
local. A ação faz parte do Dia Nacional do Livro, com o objetivo de incentivar
a leitura. A pessoa que encontrar alguma obra vai receber uma mensagem que
explica que, após ler o exemplar, ela deverá deixar em algum lugar para que um
outro passageiro encontre e leia também.
Os livros serão
espalhados pela área de embarque e praça de alimentação. Chamado de
Bookcrossing, o movimento foi iniciado nos Estados Unidos para divulgar o
hábito da leitura. Cerca de oito mil pessoas embarcam por dia no aeroporto do
Recife. O tema da ação deste ano é "Leia, Liberte e Compartilhe".
Os exemplares
serão distribuídos ao longo do dia, contemplando alguns dos mais de oito mil
passageiros, que embarcam diariamente no terminal pernambucano.
É, realmente só
poderíamos esperar isso, de um grupo de livreiros, pois, se a iniciativa
tivesse de partir dos órgãos governamentais, ficaríamos, cada vez mais,
desinformados.
domingo, 27 de outubro de 2013
BOCA LIVRE - ONTEM E HOJE, A MELHOR
Em 1978, o grupo vocal Boca Livre, inicialmente formado, por Maurício Maestro
(contrabaixo e vocal), Zé Renato (violão e vocal), Cláudio Nucci (violão e
vocal) e David Tygel (viola 10 cordas e vocal) participou, naquele ano, do
disco "Camaleão", de Edu Lobo, excursionando com o compositor através
do Projeto Pixinguinha, em 1979,
o grupo gravou o seu primeiro disco.
Lançou, no ano seguinte, o LP independente "Boca Livre", que
ultrapassou a vendagem de cem mil cópias, uma marco inédito na música
independente daquela época, com destaque para as canções "Toada" (Zé
Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e "Quem tem a viola" (Zé Renato,
Claudio Nucci e Xico Chaves).
Em junho de 1980, Claudio Nucci desligou-se do conjunto, sendo
substituído por Lourenço Baeta. Com essa nova formação, o grupo gravou
"Bicicleta" (1980), LP independente que contou com as participações
especiais de Tom Jobim e Naná Vasconcelos, lançou o Lp "Folia"
(PolyGram,1982) e "Boca Livre" (PolyGram, 1983), destacando a música "Panis
Et Circenses", com Gilberto
Gil e Caetano Veloso.
Com seu
estilo refinado e alegre, o Boca Livre logo se destacou por suas composições e
também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos
instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional
utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e
revezamentos nos solos.
Nessa época,
nós que fazíamos o grupo Som da Terra, procurávamos copiar o Boca Livre, “ao pé
da letra”, nota por nota, pois, tínhamos quase as suas mesmas características.
Que me
perdoem os outros grupos vocais, que sei, são muito bons, mas, verdade é que o
grupo Boca Livre, não importa o tempo, é e sempre será, o maior grupo vocal do
Brasil.
Acontece,
que eles estão de volta, com força total, para relembrar os grandes e antigos
sucessos, como também apresentar os
novos. Pague pra ver, Boca Livre 2013/14. Porque o Brasil, merece!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
AMIZADE SINCERA – QUEM A TEM, PRESERVE
Como é bom saber que mesmo através da distância do tempo,
podemos nos considerar pessoas sortudas e felizes, já que reencontramos numa
sucessão de dias, horas e momentos, amigos inesquecíveis e possamos afirmar com
plena certeza de que guardaremos na nossa lembrança todo e qualquer acontecimento
vivido dos tempos de infância e adolescência, época de preocupações de “grandes
dilemas juvenis” como: “Que será que vai constar na prova” ou “nossa, será que
vai dar tempo para chegar à escola”. Esses instantes deixaram de existir, mas
as lembranças de boas amizades permanecem no íntimo de cada um de nós.
Alguns
amigos na nossa vida passam, mesmo sendo insubstituíveis, mas esses amigos
nunca nos deixam completamente sós, porque acabam deixando um pouco deles e
levam um pouquinho de nós, e isso mostra que nada na vida é por acaso, não é
destino, nem estava escrito, é fato irrelevante, que temos sempre pessoas
preciosas ao nosso redor durante a nossa existência.
A amizade sincera nunca é esquecida, apenas cristalizada,
para um momento qualquer, ser de novo reacendida e vivida plenamente.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
HIPÓDROMO – CELEIRO DA ARTE
Nascido na Rua Monte Alverne, bairro da Encruzilhada, logo
fomos morar no belíssimo e inspirador bairro do Hipódromo, muito próximo a uma
das mais belas praças que já vi, em toda a minha vida, a Praça do Hipódromo,
onde, há muito tempo atrás, abrigava uma hípica, daí a razão do nome do bairro.
Ali, morava, também, o grande poeta pernambucano Ascenso Ferreira, que,
coincidentemente, era pai adotivo do meu tio, por afinidade, o médico Gilberto
Griz, casado com a minha tia Gracinha. Ali, ao redor da mesma Praça, também
moravam, um outro poeta, Jaime Griz e o músico Mário Griz. Como nasci e cresci
nesse clima, altamente, cultural, não poderia ser diferente: virei músico. O
Hipódromo, sempre me forneceu e fornece, até hoje, um vasto material para
minhas histórias, crônicas e postagens. Lá vivi, grande parte da minha vida,
onde dei muito trabalho, ao vigilante da Praça, que não parava de correr atrás
de mim. Minha mãe costumava dizer, que era porque eu “vivia rezando”. Aprendi com ele e
amei muito esse lugar.
domingo, 20 de outubro de 2013
HORÁRIO DE VERÃO – BOM, PRA UNS, NEM TANTO, PRA OUTROS...
O Brasil, acordou, neste domingo, sob mais um horário de verão. O
governo alega que o expediente nas fábricas, bancos, lojas, repartições
públicas, escolas, etc., sendo encerrados uma hora mais cedo, provoca no país,
uma economia, considerável, de energia elétrica. Acontece que, nem todos os
estados da federação, entram nesse esquema e, para eles, muito pouco muda, pois,
a rotina do nordestino, por exemplo, continua a mesma coisa, ou ainda pior, pelo
fato dele perder uma hora, no expediente bancário, prejudicando, ainda mais, a
vida desse povo, tão sofrido. Além do mais, mexe com os seus horários
biológicos, considerando que têm de acordar, sempre, uma hora mais cedo, para
poderem trabalhar. Na prática, pode não mudar nada, só que, na teoria, a
história é outra, completamente, diferente.
sábado, 19 de outubro de 2013
VINÍCIUS DE MORAES – 100 ANOS *1913 - +2013
Marcus Vinícius da Cruz de Mello de Moraes (VINÍCIUS
DE MORAES), nasceu no bairro da Gávea, Rio de Janeiro, no dia 09 de outubro, de
1913. ele foi: diplomata, dramaturgo, jornalista poeta e compositor brasileiro.
Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser
um grande conquistador, casou-se por nove vezes ao longo de sua vida. Ele nos
deixou no dia 09 de julho, de 1980, quando acertava com o parceiro, Toquinho,
os detalhes do Álbum “A Arca de Noé”, seu último trabalho. Neste dia 09 de
outubro, de 2013, quando faria 100 anos de vida, minha mais singela homenagem,
ao maior Poeta brasileiro, de todos os tempos. Poetinha, “EU SEI QUE VOU TE
AMAR... POR TODA A MINHA VIDA...”
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
GILSON SOBRAL – UMA CARREIRA, QUASE, PERFEITA
Durante todo o decorrer da minha vida, sempre escutei as pessoas
falando: _“a melhor profissão do mundo, é aquela onde a gente trabalha com
aquilo que gosta”. Realmente, é a mais pura verdade! Eu sou um exemplo vivo,
disto! Acredito até, no que alguns dizem, que
eu quando nasci, não chorei e sim, cantei! Logo aos 8 anos de idade,
ganhei dos meus pais, o meu primeiro violão, cursei conservatório e, aos 14
anos, já estava no fantástico “Mundo da Música”. Durante todo este percurso,
conheci renomados artistas, celebridades de outras áreas, dividi palco com
estrelas da MPB, participei de festivais de músicas (vencendo alguns), de
programas de emissoras de rádio e televisão, do Brasil inteiro, enfim, por
pouco, muito pouco mesmo, não me tornei, também, uma celebridade. Foram 25 anos
de uma brilhante carreira artística, quando no ano de 1997, um A.V.C. tratou de
interromper meu sonho e, devido a uma série de fatores, não pude mais tocar. Entendem,
né? Deixei de ser “palco”, para me tornar “platéia”. Mas, aquilo pra mim, ainda
era muito pouco, foi quando recebi um convite para me tornar produtor artístico,
passando a atuar nessa função, até os dias de hoje, onde me divido entre outras
atividades, sempre com o apoio incondicional da minha companheira, Edna Lúcia.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
ACOCHADINHO BAR – UM MARCO NA HISTÓRIA DE OLINDA
Ano de 1982, estava eu com todo ‘gás’ dos meus vinte e
tantos anos. Nessa época, eu que realizava apresentações musicais, em bares,
restaurantes hotéis e casas de espetáculos, do Estado de Pernambuco e do Brasil,
tinha uma grande vontade: ser proprietário de um local, onde eu pudesse fazer
os meus ‘shows’ e receber meus amigos e fãs. Como eu, nos momentos em que não
estava tocando, juntamente com alguns outros colegas, gostávamos de freqüentar
outros bares e ares, foi num domingo que fomos ao Alto da Sé, em Olinda e
encontramos um barzinho muito pequeno, de apenas duas pequenas portas, de nome
“Ressaca”. Curtimos o local e chegamos a voltar, outras vezes. Depois de algum
tempo, os seus proprietários, resolveram alugar a casa ao lado, para instalar
um outro bar, quando surgiu a idéia de colocar-lhe o nome de: “Agarradinho”,
pois não queriam fazer do espaço, um só local e sim, duas casas, completamente,
diferentes. Como o destino, ali, começara a conspirar em nosso favor, foi
manifestada pelos proprietários, a vontade de vender os dois estabelecimentos.
Foi então que, eu e Ricardo Carioca (músico pernambucano e meu parceiro de
noitadas), resolvemos ‘assumir a história’, juntamente com um outro amigo
nosso, o Milton Santana, hoje, renomado produtor artístico. Estava nascendo ali
o “embrião” daquele que seria o mais conhecido e freqüentado bar do Alto da Sé:
o “ACOCHADINHO BAR”. Isso mesmo, com “CH” e não com “X”, como seria a grafia
correta. Mas, por quê, com “X”? Justamente, porque seria, exatamente, essa, a
diferença. O significado desse nome, a partir dalí, jamais seria o mesmo.
Entramos o ano de 1983, com o Acochadinho, a todo vapor. O Bar era freqüentado,
por, artista, músicos, intelectuais, celebridades, jornalista, enfim, toda uma
gama de pessoas, que o fizeram conhecido, no Mundo inteiro, chegando ao ponto
de havermos recebido solicitações de reservas, da Alemanha. O melhor de tudo é
que, orgulhosamente, fui sócio deste grupo, fazendo parte de toda esta brilhante
história.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
AS POSSIBILIDADES QUE AS REDES NOS DÃO OU QUEM É VIVO SEMPRE APARECE...
É incrível como, pessoas que não víamos há tantos anos, de repente, ressurgem em nossas vidas, como um 'toque de mágica'. Algumas delas, preferíamos não ter Internet, tamanha a insatisfação, outras, nos proporcionam tanta alegria, que nos remete aos nossos bons momentos de infância. Entre algumas boas lembranças da minha infância, falarei aqui, de duas grandes pessoas que, de certa forma, retornaram à minha vida, apesar de nunca terem saído dela: Olímpio Bonald Jr., hoje, Dr. Olímpio Bonald Jr., competentíssimo advogado e Amigo inconteste (já havendo, recentemente, a oportunidade de me provar, as duas coisas). A outra pessoa, é Gilvan Fernandes, carinhosamente chamado de: "Ameba", por ter, na época, uma aparência "esquálida" e uma cor amarelada, quase oriental. Este, hoje, exatamente hoje, 16 de outubro de 2013, tive a enorme alegria de, 'cascavilhando' a página de Bonald, no 'Facebook', encontrar um vídeo contendo um frevo muito interessante, apertei o 'play' e, pra minha grata surpresa, estava lá: 'autor: Gilvan Fernandes - Ameba'. Como músico e compositor que sou, fui logo procurar no 'Youtube', na intenção de encontrar outros vídeos, do mais novo compositor pernambucano. Pelo menos, para mim. Achei! Cinco belíssimos frevos: letras inteligentes; melodias gostosas, aos ouvidos; bons arranjos; bons intérpretes; enfim, tudo muito bom de se ouvir, vindo de uma pessoa, da qual eu conhecia, muitas qualidades, mas, nunca, a de compositor. Ainda bem que a vida é assim, pois, como sugeri no título desta crônica: QUEM É VIVO, SEMPRE APARECE...
terça-feira, 15 de outubro de 2013
AOS MESTRES, COM CARINHO! - SALVE O DIA DO PROFESSOR
Aaaaaah, como eu lembro... minha
primeira paixão... eu contava, apenas, 5 anos de idade. Seu nome era Maria
Luiza, ela foi a minha primeira professora, no Educandário Sagrada Família, que
tinha como Diretora, outra excelente educadora e proprietária desse conceituado
estabelecimento de ensino, Dona Maria Amélia Carneiro Leão de Carvalho. Devo
muito, à essa Escola e essas duas pessoas. Foram elas que de forma digna,
competente e honesta, me fizeram o homem que eu sou hoje. Que, juntamente com a
educação dos meus pais, me mostraram o caminho da correção, da verdade, da
justiça, da gratidão, do respeito... outra grande Mestra, que também teve a
mesma importância, na minha formação, apesar de ‘pegar’ um aluno um pouco
‘atrasado”, foi a Professora Zilma Figueiredo, hoje, minha Amiga, nas redes
sociais. À todas essas pessoas, deixo aqui, o meu MUITO OBRIGADO, por ter tido
a dádiva de tê-las, fazendo parte da minha vida.
Hoje, 15 de outubro, dia em que
comemoramos o “Dia do Professor”, presto esta pequena homenagem, a esse
profissional, que hoje realiza essa “missão sacerdotal”, que não recebe o
devido respeito, dos órgãos (in)competentes. Pra vocês “MESTRES DA VIDA”, meu
sincero agradecimento!
SALVE 15 DE OUTUBRO, SALVE TODOS
OS DIAS DE TODOS OS ANOS, SALVE TODOS OS PROFESSORES DO MUNDO INTEIRO!
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A FALTA QUE A POESIA FAZ 1
Em virtude de alguns comentários de leitores do nosso Blog, que reivindicaram outras "poesias cantadas", dos vendedores que alegravam as ruas do Recife e Olinda, aqui, vão outras pérolas, desses ícones, da nossa recente história: um personagem célebre, que perambulava, maltrapilho, pelas ruas de Olinda, remexendo latas de lixo, puxando o seu cavalo, era um senhor de nome, Josias, muito conhecido pelo apelido de "Bacalhau", pelo forte mau cheiro, que exalava, ao passar; um outro personagem, deste relato, era um vendedor de cabides, o qual não recordo o nome, que pra vender seu produto, anunciava, aos berros: "ombreiras pra guarda roupas"; o vendedor de "doce japonês", que gritava: "japunei"; e quem não lembra do fantástico vendedor de coxinhas, conhecido como, "Parará", que circulava pelas praias do Recife e Olinda, trajando sua peculiar indumentária vermelha, composta, por, um enorme chapelão de cangaceiro, bermuda e camisa, bem como um grande tabuleiro, onde expunha as suas deliciosas coxinhas, tudo isso acompanhada do inesquecível bordão: "IIIIIIH, PA-RA-RÁ, PA-RA-RÁ, PA-RA-RÁ...". Eram essas e outras coisas, que davam vida, às nossas vidas.
domingo, 13 de outubro de 2013
A FALTA QUE A POESIA FAZ
Lembro-me de como era o Recife há 30, 40 anos atrás... Eu, que já dava meus primeiros passos, na profissão de músico, recordo bem, quando eu saía das 'gafieiras', onde tocava e, por diversas vezes, vinha pra casa, a pé, num percurso de aproximadamente, 2 quilômetros, isso às 4, 5 horas da manhã, quando, hoje em dia, eu correria um grave risco de morrer ou, no mínimo, ser assalto e ficar sem meus pertences. Sinto muita falta, também, dos vendedores urbanos que, com os seus produtos, anunciavam os mesmos, com bordões, criados com frases poéticas, tipo: "já caiu cajá", "ô peixe", "pitomba, oia pitomba", "macaxeira rosa", e tantos outros, que alegravam os nossos dias. Lembro ainda, como a criançada se agitava, ao escutar, de longe, um baixinho franzino, gritar: "oia eu. oia Mané vendendo pipoca", ou o amigo Paraíba, pelas noites do Bairro Novo, em Olinda, gritando o seu bordão: "sorveeeeete"... É, meus amigos, talvez o Mundo esteja nessa violência toda, justamente, pelo fato de haver acabado a poesia...
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