segunda-feira, 21 de outubro de 2013

HIPÓDROMO – CELEIRO DA ARTE

Nascido na Rua Monte Alverne, bairro da Encruzilhada, logo fomos morar no belíssimo e inspirador bairro do Hipódromo, muito próximo a uma das mais belas praças que já vi, em toda a minha vida, a Praça do Hipódromo, onde, há muito tempo atrás, abrigava uma hípica, daí a razão do nome do bairro. Ali, morava, também, o grande poeta pernambucano Ascenso Ferreira, que, coincidentemente, era pai adotivo do meu tio, por afinidade, o médico Gilberto Griz, casado com a minha tia Gracinha. Ali, ao redor da mesma Praça, também moravam, um outro poeta, Jaime Griz e o músico Mário Griz. Como nasci e cresci nesse clima, altamente, cultural, não poderia ser diferente: virei músico. O Hipódromo, sempre me forneceu e fornece, até hoje, um vasto material para minhas histórias, crônicas e postagens. Lá vivi, grande parte da minha vida, onde dei muito trabalho, ao vigilante da Praça, que não parava de correr atrás de mim. Minha mãe costumava dizer, que era porque eu “vivia rezando”. Aprendi com ele e amei muito esse lugar.

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