Em 1978, o grupo vocal Boca Livre, inicialmente formado, por Maurício Maestro
(contrabaixo e vocal), Zé Renato (violão e vocal), Cláudio Nucci (violão e
vocal) e David Tygel (viola 10 cordas e vocal) participou, naquele ano, do
disco "Camaleão", de Edu Lobo, excursionando com o compositor através
do Projeto Pixinguinha, em 1979,
o grupo gravou o seu primeiro disco.
Lançou, no ano seguinte, o LP independente "Boca Livre", que
ultrapassou a vendagem de cem mil cópias, uma marco inédito na música
independente daquela época, com destaque para as canções "Toada" (Zé
Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e "Quem tem a viola" (Zé Renato,
Claudio Nucci e Xico Chaves).
Em junho de 1980, Claudio Nucci desligou-se do conjunto, sendo
substituído por Lourenço Baeta. Com essa nova formação, o grupo gravou
"Bicicleta" (1980), LP independente que contou com as participações
especiais de Tom Jobim e Naná Vasconcelos, lançou o Lp "Folia"
(PolyGram,1982) e "Boca Livre" (PolyGram, 1983), destacando a música "Panis
Et Circenses", com Gilberto
Gil e Caetano Veloso.
Com seu
estilo refinado e alegre, o Boca Livre logo se destacou por suas composições e
também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos
instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional
utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e
revezamentos nos solos.
Nessa época,
nós que fazíamos o grupo Som da Terra, procurávamos copiar o Boca Livre, “ao pé
da letra”, nota por nota, pois, tínhamos quase as suas mesmas características.
Que me
perdoem os outros grupos vocais, que sei, são muito bons, mas, verdade é que o
grupo Boca Livre, não importa o tempo, é e sempre será, o maior grupo vocal do
Brasil.
Acontece,
que eles estão de volta, com força total, para relembrar os grandes e antigos
sucessos, como também apresentar os
novos. Pague pra ver, Boca Livre 2013/14. Porque o Brasil, merece!
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