Como todo
bom pernambucano, não poderia esquecer este dia 1º de novembro, no qual
comemoramos o “DIA DO FREVO DE BLOCO”. O frevo de bloco é um frevo executado por orquestra de pau e
cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins,
violinos, além de instrumento de sopro e percussão). É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha de bloco".
O frevo de
bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas “blocos
carnavalescos mistos”. Seu aparecimento no carnaval de Pernambuco faz alusão a
um dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação da mulher,
principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras
décadas do século XX.
Há uma
tendência atualmente de se adotar a denominação “blocos carnavalescos líricos”,
que foi inscrita pela primeira vez no flabelo do bloco Cordas e Retalhos, fundado em
1998. Segundo Leonardo Dantas, no frevo de bloco está “a melhor parte da poesia
do carnaval pernambucano” (1998:32).
Entre os
compositores de frevo de bloco mais importantes estão os irmãos Raul Moraes
(1891-1937) e Edgard Moraes (1904-1973), João Santiago (1928-1985), Luiz
Faustino (1916-1984), Romero Amorim (1937-), Bráulio de Castro (1942-), Fátima
de Castro, Cláudio Almeida (1950-) e Getúlio Cavalcanti (1942-)
O frevo de
bloco hoje, tomou o gosto também, das crianças, que, levadas pelos pais,
invadem a Rua do Bom Jesus, nos dias de carnaval e, muitas, cresceram nesse
clima, tomando verdadeiras paixões, por esse ritmo tão contagiante e suas
letras de saudades.
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